O tratamento de água do Samae é feito para atender à população com água de qualidade e segura para consumo.
Filtro de Fluxo Lento
Um filtro de fluxo lento, também conhecido como filtro lento de areia, é um tipo de filtro utilizado no tratamento de água para remover impurezas e poluentes, utilizando a ação biológica e física da areia e outros meios filtrantes. A água passa lentamente através do filtro, o que permite a formação de uma camada biológica na superfície da areia que auxilia na remoção de contaminantes.
Como funciona:
O filtro lento é composto por um tanque preenchido com areia e outros materiais filtrantes, com um sistema de drenagem no fundo e saída para o efluente.
A água a ser tratada é introduzida no filtro e flui lentamente através da camada de areia.
Durante a filtração, a matéria orgânica e os microrganismos presentes na água são retidos na camada superficial do filtro, onde ocorre a formação de uma camada biológica (biofilme).
Essa camada biológica é essencial para a remoção de poluentes, atuando na decomposição da matéria orgânica e na remoção de bactérias e outros microrganismos.
A água filtrada é coletada pelo sistema de drenagem e conduzida para o próximo estágio de tratamento ou para o consumo.
Cloração – é adicionado cloro na água, um desinfetante utilizado para eliminar microrganismos e doenças patogênicas.
Fluoretação – é adicionado flúor para prevenção de cáries dentárias.
Portaria GM/MS n°888, de 04 de maio de 2021 e a Portaria SES/SC 1468-2022 definem parâmetros e limites preconizados de acordo com o Ministério da Saúde.
Na água potável, são analisados parâmetros físicos, químicos e biológicos para garantir sua qualidade e segurança para consumo humano. Os parâmetros físicos incluem cor, turbidez, sabor e odor, enquanto os químicos englobam pH, alcalinidade, dureza, presença de metais pesados e substâncias orgânicas. Já os parâmetros biológicos avaliam a presença de microrganismos patogênicos, como coliformes totais e Escherichia coli, e outros organismos indicadores de contaminação.
Parâmetros Físicos
Cor: A água potável deve ser incolor, e a presença de cor pode indicar a presença de substâncias dissolvidas ou material em suspensão.
Turbidez: Indica a presença de partículas em suspensão que podem interferir na qualidade e aparência da água.
Odor e Sabor: A água potável deve ser insípida e inodora, e a presença de odor ou sabor pode indicar contaminação por microrganismos ou substâncias químicas.
Parâmetros Químicos
pH: Mede a acidez ou alcalinidade da água, e seu valor deve estar dentro de padrões estabelecidos para consumo humano.
Alcalinidade e Dureza: Esses parâmetros estão relacionados à presença de íons e minerais na água, e podem afetar suas propriedades e aceitação.
Metais Pesados: A presença de metais como chumbo, mercúrio, cádmio, etc., em concentrações elevadas, pode ser prejudicial à saúde.
Substâncias Orgânicas: A presença de compostos orgânicos, como fenóis e hidrocarbonetos, pode indicar contaminação por fontes industriais ou domésticas.
Cloro Residual: É um desinfetante utilizado para eliminar microrganismos, e sua concentração deve ser monitorada para garantir a segurança da água até o ponto de consumo.
Flúor: Adicionado à água para prevenção de cáries dentárias.
Parâmetros Biológicos
Coliformes Totais e Escherichia coli (E. coli): São indicadores de contaminação fecal, e a ausência desses microrganismos é essencial para garantir a potabilidade da água.
Outros Microrganismos: Podem ser analisados outros tipos de microrganismos patogênicos, como bactérias, vírus e parasitas, que podem causar doenças.
A análise da água potável, seguindo os padrões estabelecidos por órgãos reguladores como o Ministério da Saúde, é fundamental para garantir a saúde e segurança da população.